Nesta sexta-feira, 16, do mês em que completam 50 anos da Instituição das Primeiras Regiões Metropolitanas no País, o secretário das Cidades e superintendente do Serviço Autônomo Paranacidade, Eduardo Pimentel, fez a entrega oficial dos Planos de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI’s) à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP).

O evento se deu na Sala do Conselho, no segunda andar do Palácio das Araucárias, com a presença da superintendente executiva do Paranacidade, Camila Mileke Scucato, do presidente da AMEP, Gilson Santos, dos analistas de Desenvolvimento Municipal do Paranacidade, Fernando Caetano, Glauco Pereira Júnior, David Piovesan respectivamente fiscais das Regiões Metropolitanas de Maringá, de Londrina e de Cascavel, além do gestor do Contrato com a URBTEC, Geraldo Farias, e, ainda, dos representantes da própria URBITEC, Gustavo Taniguchi e Manoela Feiges. Os próximos passos são a aprovação dos PDUI’s e a definição dos Agentes Interfederativos, na Assembleia Legislativa do Paraná.

“Vamos, agora, dar espaço às prioridades em cada Região Metropolitana e aprofundar e aperfeiçoar as questões dos grandes centros urbanos, os mercados e problemas comuns, como o do transporte coletivo. Enfim, temos uma Missão e vamos realizá-la da melhor maneira possível para o bem de toda a população”, defendeu Pimentel.  

Antes da entrega dos documentos, Camila falou sobre as dificuldades encontradas para realização dos PDUI’s nas diferentes Regiões do Paraná. Cada Região teve um trabalho diferenciado, com características próprias. Os fiscais de cada uma delas fizeram relatos sucintos de como foi o trabalho. “Em Maringá há uma consciência metropolitana, onde as pessoas discutiram diversas questões para o recorte final da Região Metropolitana. De tempos, em tempos, incluíam a questão do saneamento básico, sendo que há hoje, uma Legislação especial para o setor. Felizmente, se chegou a um acordo. Agora é apoiar e aprovar o PDUI na Assembleia Legislativa e implantar a necessária Governança”, destacou. Os fiscais de Londrina e de Cascavel destacaram alguns pontos. Glauco Pereira Junior falou sobre algumas dificuldades como o da conurbação urbana. Mas, enfim, todas foram vencidas e chegaram a um determinador comum. Eles lembraram de agradecer o apoio de algumas pessoas como Edgar Silvestri, o Deca, da casa Civil, pela capacidade de “aglutinar pessoas”.

O representante da URBTEC, Gustavo, reforçou o “enorme desafio desse trabalho”. Ele disse que havia opções de recortes Metropolitanos. “Mas, em Maringá e Londrina, se pensava em preservar a conexão. Foram elencadas três opções para se chegar à síntese do diagnóstico de cada Região Metropolitana. Cascavel é meio diferenciada. A extinção de Toledo foi muito bem discutida. Ainda há a Região Metropolitana de Curitiba. É preciso lembrar que 26% dos Municípios concentram 52% da população paranaense”, destacou.